Os alunos do 7º ano conheceram Luiz Vaz de Camões e aprenderam um pouco sobre sua obra escrita em versos: o soneto.
Luiz Vaz de Camões (1524-1580) foi um dos mais importantes escritores portugueses e pertenceu a uma escola literária chamada Classicismo.
Os alunos leram alguns sonetos e escolheram um dos mais belos para fazer a leitura semiótica. Confiram as imagens!
De Portugal para o Brasil, viajando no tempo.
Apesar de Camões e Renato Russo terem nascido em épocas distantes e distintas há entre o poema e a música, uma relação de intertextualidade.
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Apesar de Camões e Renato Russo terem nascido em épocas distantes e distintas há entre o poema e a música, uma relação de intertextualidade.
http://blogdoluizzinho.blogspot.com/ Camões (1524-1580) |
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Outros lindos versos de Renato Russo:
"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
acreditar no sonho que se tem
ou que seus planos nunca vão dar certo
ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar"
(Renato Russo)
Ilustração de Arthur e Gustavo C. |
De Portugal para o Brasil: viajamos no tempo e no espaço e paramos um pouco no século XX, para falar sobre um compositor e cantor brasileiro, Renato Manfredini Russo, Renato Russo, vocalista da banda Legião Urbana, que nasceu no Rio de Janeiro em 1960 e morreu em 1996.
Apesar de Camões e Renato Russo terem nascido em épocas tão distantes e distintas há entre o poema e a música, uma relação de intertextualidade. Renato Russo coloca na letra da sua música Monte Castelo, alguns versos desse soneto que estudamos.
Agora vamos cantar, Monte Castelo de Renato Russo e com certeza não nos esqueceremos de Camões.
MONTE CASTELO
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.
O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.
É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.
Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.
Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.
É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
Que conhece o que é verdade.
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.
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