segunda-feira, 21 de março de 2011

7º ano - Texto Poético - Leitura Semiótica do poema de Camões (Português)


Os alunos do 7º ano conheceram Luiz Vaz de Camões e aprenderam um pouco sobre sua obra escrita em versos: o soneto. 
Luiz Vaz de Camões (1524-1580) foi um dos mais importantes escritores portugueses e pertenceu a uma escola literária chamada Classicismo. 



 
blogspot.com/2009/06dia-de-portugal-camoes-edas.html





Os alunos leram  alguns sonetos e escolheram um dos mais belos para fazer a leitura semiótica. Confiram as imagens!
 






http://planobrasil.com/2009/09/11/
De Portugal para o Brasil: Viajando  no espaço.


http://planobrasil.com/2009/09/11/
De Portugal para o Brasil, viajando no tempo.


Apesar de Camões e Renato Russo terem nascido em épocas distantes e distintas há entre o poema e a música, uma relação de intertextualidade.
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Camões (1524-1580)
 

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Renato Russo (1960 - 1996)


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Outros lindos versos de Renato Russo:

"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
acreditar no sonho que se tem
ou que seus planos nunca vão dar certo
ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar"
(Renato Russo)

Um dos mais lindos sonetos de Camões- trabalhos dos alunos.
Ilustração de Aline e Fernanda G.



Ilustração de Arthur e Gustavo C.






Ilustração de Cristhian e Victor S.



Ilustração de Daniela e Fernanda L



Ilustração de Evandro e Kevin

Ilustração de Felipe e Lucas

Ilustração de Gabriel F. e Matheus

Ilustração de Juliana e Renata

Ilustração de Laura

Ilustração de Marcelo e Thiago

Ilustração de Thayná

Ilustração de Victor V.

Ilustração de Renata e Juliana

Quando terminaram de ilustrar o poema, gostaram muito de declamá-lo.


De Portugal para o Brasil: viajamos no tempo e no espaço e paramos um pouco no século XX, para falar sobre um compositor e cantor brasileiro, Renato Manfredini Russo, Renato Russo, vocalista da banda Legião Urbana, que nasceu  no Rio de Janeiro em 1960 e morreu em 1996.
Apesar de  Camões e Renato Russo terem nascido em épocas tão distantes e distintas  há entre o poema e a música, uma relação de intertextualidade. Renato Russo coloca na letra da sua música Monte Castelo, alguns versos desse soneto que estudamos.


oglobo.globo.com- foto de Renato Russo



Ilustração feita pelas alunas Juliana e Renata para a música Monte Castelo

 Agora vamos cantar, Monte Castelo de Renato Russo e com certeza não nos esqueceremos de Camões.

MONTE CASTELO
Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.

O amor é o fogo que arde sem se ver.
É ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente.
É um não contentar-se de contente.
É cuidar que se ganha em se perder.

É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade.
Tão contrário a si é o mesmo amor.

Estou acordado e todos dormem todos dormem todos dormem.
Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.

É só o amor, é só o amor.
Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.
E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria
.

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