quarta-feira, 27 de abril de 2011

Projeto Época na Educação

 

O Projeto “Época na Educação” foi criado em 2001 visando incentivar nos jovens e crianças o hábito da leitura, pesquisa e análise.
Nesse contexto criamos o Eco Passo, quem tem como objetivo utilizar uma mídia social para expor os trabalhos feitos pelos alunos, que terão como fonte principal a revista “Época”. Pretendemos abordar temas relacionados à natureza, biodiversidade e sustentabilidade, já que estamos vivendo o Ano Internacional das Florestas e da Química.


Nos encontros conversaremos sobre as reportagens da revista Época que abordem estes temas e faremos resumos destacando os pontos principais para serem postados no Blog e no Twitter. Com isso os alunos do Colégio Passo Seguro poderão dividir os conhecimentos adquiridos com milhares de pessoas, pois acreditamos que a compreensão de assuntos mundialmente conhecidos pela sua importância e o desenvolvimento de senso crítico sobre eles é essencial para a formação de cidadãos conscientes do compromisso que têm com o planeta em que vivem.

Logo do Eco Passo

A Fúria da Natureza
No dia11 de março, o Japão enfrentou momentos de terror, ondas gigantes atingiram a costa e invadiram as pistas do aeroporto de Sendai. A usina atômica costeira de Fukushima foi atingida pelo tsunami, causando vazamento de vapor radioativo. Até o momento 8.133 mortos e 12.000 desaparecidos foram confirmados, porém sabemos que os números finais só serão conhecidos com o passar do tempo.
Este cenário de devastação, apesar de doloroso, não deve diminuir a notícia mais impressionante decorrente da tragédia: mais de 3,7 milhões de vidas foram protegidas graças ao planejamento do Japão para esse tipo de catástrofe, o que permitiu que essa tragédia não fosse ainda mais devastadora.
Fonte de pesquisa: Revista Época, número 669, dia 14 de março de 2011, página 86 à 88.


Mensagem dos alunos:
Guilherme Raffo: “Espero que encontrem as vítimas e rezo pelas famílias”.
Renata C. Rego: “Espero que as famílias encontrem seus parentes queridos e que tudo acabe bem, na medida do possível”.
Laura Tieme: “Desejo que os feridos se recuperem e que todos voltem a ter uma vida normal o mais rápido possível”.


  
De Hiroshima à Fukushima

Desde o início do século passado, quando o avanço da física possibilitou compreender o que acontece no núcleo dos átomos, a ambição humana é usar força atômica para gerar energia ou detonar bombas.
Nas usinas os átomos de urânio se quebram, gerando energia e material altamente tóxico. Além de imperfeito, esse processo é extremamente arriscado, como provou o acidente na usina nuclear de Fukushima I, que foi atingida por um terremoto e tsunami.
Tudo começou quando o terremoto cortou as linhas de energia que mantinham ativo o sistema de refrigeração dos reatores, onde o combustível nuclear, em câmeras de concreto, fica mergulhado em piscinas que ajudam a diminuir o calor.
A água que envolvia as câmeras esquentou ao ponto de começar a evaporar, com isso a pressão nos reatores aumentou, causando explosões.
Sem água, as câmeras que contêm o material radioativo podem derreter, deixando exposto o combustível tóxico. Os técnicos da empresa responsável pela usina acreditam que isso tenha acontecido em pelo menos dois reatores de Fukushima. Aproximadamente 140 mil pessoas foram retiradas de um raio de 30 quilômetros ao redor da usina.
O Japão, um dos países mais prósperos na produção de energia nuclear, virou agora um dos que mais a temem, reviveu com essa tragédia os horrores das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, em 1945.


Fonte de pesquisa: Revista Época, número 670, dia 21 de março de 2011, página 86 à 89.



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